quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Na terra dos... a saga continua.

Alcântara deve ter sido uma cidadezinha muito bonita. A história conta que ela abrigava a nata da aristocracia maranhense. Os filhos dos senhores de engenho estudavam na Europa. As mulheres da casa vestiam-se de acordo com a última moda francesa. E os escravos, bem, os escravos eram muitos: no auge econômico, estima-se que haviam 10 mil subjugados. Tanta dependência da mão de obra escrava foi uma das causas do declínio dos poderosos barões. A abolição da escravatura, seguida de outros acontecimentos importantes na época, como a Revolução Industrial, deixou toda a nobreza a ver navios. E ver de longe. As embarcações que antes partiam carregadas de açúcar, arroz e algodão, foram atracar em outros portos.
Hoje, Alcântara é mais uma ruína maranhense. E em cada pedra caída, em cada fachada desbotada, tem o dedo de quem?
No campanário da igreja Nossa Senhora do Desterro existiam dois sinos. Hoje só existe um. Contou o guia: ¨o senhor todo poderoso levou para restauração. Não devolveu mais¨.
Disse o mesmo guia: ¨o portão do cemitério também era muito bonito, antigo, trabalhado. Também foi levado para restauração. Se você quiser ver, pode. Só precisa ser convidado para um almoço na fazenda do senhor todo poderoso¨.
Como é fácil perceber, o patrimônio histórico brasileiro está em boas mãos. E muito bem guardado.
Para conhecer detalhes e curiosidades sobre Alcântara, visite um site muito legal chamado Cidades Históricas Brasileiras, da Ciclope.art.br - http://migre.me/5XLSh



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