quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Beleza para poucos.

Os mergulhadores têm todos os motivos do mundo para amar. É só dar um tchibun para encontrar, e se maravilhar, com os corais de fogo, peixes, peixinhos e peixões, de todas as cores e formas. A visibilidade chega a até 50 metros e o arquipélago é considerado um dos melhores pontos de mergulho do mundo. Ao voltar para a superfície, o difícil é recuperar o fôlego. O cenário é sempre deslumbrante.
Mesmo quem nunca mergulhou, pode fazer umas aulas e ser batizado lá mesmo. Dizem que é seguro. Dizem.

Se os mergulhadores têm todos os motivos para adorar, os casais em lua de mel, não sei não. Noronha é caro. Caro para chegar, caro para ficar e muito, mas muito desconfortável. Existem umas poucas pousadas bacanas, mas com o preço das diárias ultrapassando fácil, fácil os dois dígitos na alta estação, cruzes!
A forma mais comum de hospedagem são as chamadas pousadas familiares. E bota comum nisso. Um dia falta água, outro dia falta luz. Nem sempre a simpatia dos donos compensa a falta de estrutura imposta por uma legislação ambiental duríssima que ignora os bugues altamente poluentes que congestionam a única estrada local e pega pesado com algum pousadeiro que queira, por exemplo, reformar o telhado com goteiras.
Como as pousadas chiconas, com piscina, ar-condicionado, talvez até internet sem fio, conseguiram a licença do IBAMA? Sabe-se lá. Melhor nem perguntar.
Em tempo: nunca fui para Noronha em lua de mel.


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