quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Na terra dos... é bonito demais.

Não, eu não cheguei aos Lençóis maranhenses voando. Fui de ônibus mesmo. Saindo da rodoviária de São Luiz, são mais de 4 horas de viagem.
Por que eu fiz isso? Sei lá. Tendências masoquistas.
Demorou, mas cheguei. A tal da porta de entra dos Lençóis é uma cidade chamada Barreirinhas, que fica às margens do Rio Preguiça. Me disseram que o rio é assim chamado porque ele corre muito devagar. Eu acho que é porque ele também tem calor. Como não ter preguiça debaixo daquele sol.
Claro que a recomendação antes de viajar era levar protetor solar, boné e repelente. Mas, já que estava por aquelas bandas mesmo, resolvi arriscar.
E não me arrependi. Os passeios são bem primitivos: todas as manhãs carros 4x4 saem em direção às Dunas. Primeira emoção: atravessar o tal do rio preguiçoso em cima de uma balsa movida a feijão com farinha, combustível do sujeito que rema aquele troço.
Do outro lado da margem, quase 1 hora em estrada de terra. Estrada, não. Picada. Picada de mosquito, picada de galho que atravessa o caminho, picada de pedra que pula pra dentro do veículo. Que, em determinado momento, para. Agora é seguir andando. Pelas dunas. Que calor.
Mas, como a história não fala dos covardes, o negócio é encarar a areia pela frente. A recompensa está logo ali, depois daquele monte.
Quando eu estive lá, existia a possibilidade de se fazer um voo panorâmico pelo parque. Eu fiz e achei sensacional. Mas, pela precariedade do avião, sei não se ainda tem.
Um outro passeio bem legal é ir de voadeira até Caburé. Eu dormi por lá. Tudo na praia, quer dizer quase nada, é movido a gerador. 10 da noite, luz, só das estrelas. Como não sou nada romântica, garanti um isopor cheio de gelo para pelo menos ter a companhia do meu amigo joão, o andarilho, vulgo red label.
Não me lembro o nome do hotel em Barreirinhas. Mas não era de todo mal. Vários chalés em torno da piscina e um restaurante onde comi uma buchada de bode deliciosa.
Por que comer buchada de bode e ainda por cima naquele calor? Já falei, tendências masoquistas.




2 comentários:

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  2. Yarinha.
    Nunca perca a sua máxima.
    "Reclamar, sempre",
    é onde mora sua ironia bem humorada.
    Como dizia Paulo Francis: ironia é o refinamento da inteligência.
    Beijão.
    Braga

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