sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Salve, Jorge! Sem palavras.




Fazer um passeio de balão na Capadócia deveria ser uma coisa que todo ser humano deveria ganhar ao nascer. Mesmo porque é muito simples: você faz uma reserva, coloca o despertador para a 3 horas da madrugada, vai para o saguão do hotel e espera até que um homem que você nunca viu na vida venha te buscar. Escuro ainda, ele te leva por umas estradas de pedra, bem labirínticas. Tempo depois, chega-se no meio do nada. E lá você encontra uma kombi ou algo parecido. Mas, nada a temer.É só um local para que você possa realizar o pagamento do voo. Sério, assim mesmo. Escuro, sem ver nada pela frente nem pelos lados, saca-se o cartão de crédito e pronto. Que tecnologia! Bem, estamos na Turquia. Nessa altura do campeonato outras pessoas já começam a aparecer. Então a equipe baloeira chega e começa a função. Para acalmar os ânimos e esquentar o corpo, chá - faz frio, muito frio. Começa o espetáculo. Gás no balão e o bicho vai crescendo, crescendo. Hora de embarcar, ou melhor, escalar. Nunca pensei que fosse tão difícil entra naquela cesta. Só que quando o balão vai subindo, vai descendo a garoa. Dos olhos. Não sou piegas, mas dá vontade de chorar. O sol nasce quando a gente já está lá no alto. PQP. Quase uma hora depois, hora de voltar para a realidade. Todo mundo reclama, claro. O balão vai indo, indo, indo cada vez mais baixo e lá na estrada um carro segue - balões têm vida própria e param onde bem entendem. Fim de sonho. Somos recebidos com champanhe - turco, 7 e meia da manhã e com o estômago vazio. Beleza. Eu bebo, por que não?

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