terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pura Vida? É, eu que sou uma chata.

Para quem não sabe andar sem tropeçar na alça da bolsa, fuma como uma mulher largada, tem a coluna torta, a Costa Rica pode parecer uma viagem aos infernos.
Mas, sendo eu a pessoa acima descrita, posso confessar: vale a pena.
Nem que a pena seja padecer em um bar, tomando um rum e olhando o anoitecer no Pacífico.
As pessoas são simpáticas, adoram conversar. E como esse é o único esporte que eu pratico com total desenvoltura, conversei a não mais poder. E aprendi muito.
Por exemplo, aprendi que um bate e volta desde Manuel Antonio, uma reserva natural no Pacífico até o lado caribenho é impossível. Olhando no mapa é muito perto. Vá pegar aquelas estradas onde 100 km podem ser percorridos em até 4 horas, com sorte.
Aprendi que o país não tem exército e nem precisa. A única polícia que tem trabalho é a polícia rodoviária (de novo, as estradas). Se bem que muitos afirmavam que um exército se sairia melhor para enfrentar os cartéis de droga estrangeiros que aproveitam da falta dele para fazer das enseadas e praias desertas entrepostos de contrabando.
Foi bom saber que preservar a natureza é ponto de honra para qualquer cidadão. E que lá ninguém joga lixo na rua (e isso ninguém me contou, eu vi só um pouco de lixo em um acostamento, mas foi pouco).
Enfim, não é tanto sacrifício assim passar umas férias na Costa Rica. É muito quente, a umidade é de amargar, mas eu não fui picada por nenhum mosquito.

Hotel bem bacana em La Fortuna: Arenal Lodge. Chalés confortáveis, restaurante com vista para o vulcão. Carrinhos elétricos fazem o trajeto entre a recepção/restaurante e os chalés. Aves e bichos em geral têm vida mansa por lá também.

Hotel em Manuel Antonio: La Colina. Fica entre o centrinho e a praia. Para os preguiçosos de plantão, os táxis ou os ônibus são fáceis de usar.


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