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Mulheres de um lado, homens de outro, e turistas todos juntos e misturados, só é preciso tirar os sapatos e entrar na Mesquita Azul - seus vitrais são azuis, claro. O chão todo forrado de tapetes, as paredes cobertas de mosaicos delicadíssimos, dá-lhe embasbacamento.
Como se não bastasse tanta formosura, a Mesquita Azul tem como vizinha a Santa Sofia. Com 15 séculos, ela já foi igreja bizantina, mesquita, e hoje é um museu. Ali dá para passar horas e horas não só apreciando os mosaicos islâmicos como também os bizantinos. Além de conhecer muito sobre a história de Constantinopla e o império Otomano.
Palácio de Topkapi - vida de sultão.
Até que o Atatürk, pai dos turcos e figura onipresente por todo o país acabasse com a mamata deles, os sultões viviam bem que era uma beleza. E o Palácio de Topkaki é a prova disso. Enorme, dá passar dias lá dentro. Reúne tesouros - entre eles um diamante de 86 quilates, tronos, armas, armaduras, trajes imperiais e relíquias do Islamismo. Tá tudo lá: o turbante de José, a espada de David, o manto de Maomé, seu estandarte, uma marca de pegada (Maomé andava descalço?) e, verdade, um dente e fios de barba do profeta! Para entrar no harém, é preciso pagar uma entrada separada - não esqueçamos, estamos na Turquia. Em um grande labirinto de salas e corredores decorados com azulejos e vitrais, eram guardadas as mulheres, concubinas e filhos do sultão. Sempre sob a vigilância dos eunucos e da sultana-mãe, a mulher mais poderosa do harém.
Não, não tirei fotos. Não podia. E mesmo que tivesse tirado, iriam sair uma droga mesmo.
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